
Os druzos sírios eram uma minoria durante o governo de Assad na Síria
Eles geralmente viviam de forma reservada e tinham uma relação positiva, ainda que limitada, com Israel no passado, especialmente com a comunidade drusa israelense.
No domingo, o ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, confirmou publicamente que o país vai tomar uma decisão importante: permitir que druzos e circassianos sírios cruzem a fronteira para trabalhar na parte israelense das Colinas do Golan. Essa é uma mudança surpreendente, já que Israel e Síria são tecnicamente inimigos há décadas.
Permitir que cidadãos de um país hostil como a Síria trabalhem em Israel é algo raro e pode trazer grandes impactos na região. Isso mostra como o Oriente Médio mudou rapidamente nos últimos meses.
Até 7 e 8 de dezembro, a Síria era governada pelo regime de Bashar al-Assad. Apesar de manter um cessar-fogo com Israel desde 1974, o governo sírio era oficialmente inimigo de Israel e ajudava o Irã enviando armas para o Hezbollah, um grupo armado no Líbano. Além disso, a Síria de Assad representava uma ameaça direta por causa de milícias iranianas, da força aérea síria, de mísseis de longo alcance e até de armas químicas.
Quando Ahmed al-Sharaa e seus rebeldes derrubaram Assad, a situação mudou. Israel ficou preocupado com a possibilidade de uma invasão jihadista, enquanto os druzos sírios temiam ser atacados ou perseguidos pelo novo governo, mesmo com al-Sharaa dizendo que quer paz dentro da Síria e nas suas fronteiras.
Sem confiar em al-Sharaa, que tem um passado ligado a grupos jihadistas, Israel agiu rápido e criou uma zona de segurança no sul da Síria para evitar qualquer risco de ataque do novo governo sírio. Essa área inclui muitas comunidades druzas sírias.
As Forças de Defesa de Israel (IDF) na Síria
Nos últimos três meses, a Divisão 210 do exército israelense (IDF) está no sul da Síria. Durante esse tempo, Israel tentou melhorar sua relação com os druzos sírios para tranquilizá-los sobre a presença militar e evitar conflitos.
Permitir que os druzos sírios trabalhem em Israel, mesmo que apenas nas Colinas do Golan, é um passo muito maior para fortalecer os laços entre Israel e essa comunidade. Também indica que Israel pretende ficar no sul da Síria por um tempo prolongado. O anúncio parece ter sido feito de forma estratégica, logo após um fim de semana de tensões na Síria, quando uma batalha entre outra minoria, os alauítas, e forças do novo regime deixou centenas de mortos, incluindo muitos civis inocentes.
Esses eventos fizeram o Ocidente questionar se o novo governo sírio é confiável ou se pode ser aceito no sistema econômico global.
Questões legais e apoio aos druzos
Não há uma lei internacional clara que permita a Israel ficar na Síria por tempo indeterminado. Por isso, o argumento de que a presença israelense ajuda os sírios locais, como os druzos, pode ser usado para justificar a permanência do exército israelense na região.
Katz agradeceu ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e ao ministro das Finanças Betzalel Smotrich por apoiarem essa decisão. Ele também prometeu que Israel vai proteger os druzos sírios de qualquer ameaça do novo governo da Síria.
Esse texto foi reescrito para ser mais claro e fácil de entender, mantendo as ideias principais do artigo original.
Publicado em 09/03/2025 17h39
Texto adaptado por IA (Grok) do original. Imagens de bibliotecas de imagens ou origem na legenda.
Artigo original:
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